Vitória

Nada entendo tudo em braile num desafio incomum

As respostas não me vêem elas me perseguem

Em círculos em tsunamis e enleva a minha aflição

Sou catedrática dos padecimentos da alma

Talvez impossibilitada de não ir adiante

Ou quem sabe talvez apenas um ser itinerante da dor

Almejo glorias e troféus em pro da minha vitória

Da largada sou fundista competente

Mas me perdi nas raias dos caminhos em desmazelo

A cada passada dessa largada a trajetória me é cruel

E la distante uma chegada tão almejada me faz chorar

Passo a passo nesse caminho vou seguindo procurando

Meus pés tão maltratados me levam ao meu penar

Não sei se completo a volta, mas não quero a derrota antes de tentar

Vou lutando vivendo e me guindo

Nessa dura pista onde o pódio do primeiro lugar quero alcançar.

Edeneide Xavier
Enviado por Edeneide Xavier em 13/08/2011
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