O Jesus que o homem pintou

A humanidade se fez tão pequena

Que pintou Jesus diferente

Como se Ele não fosse belo

Não seria Jesus, não faria milagres

Não seriamos gente.

A humanidade é tão perigosa

Que se fez de inocente, se fez de criança

Para fazer de um Deus que seria esperança

Um pop star cabeludo, loiro e de trança

De olhos azuis como rica herança

A humanidade se fez de onipotente

Roubando um gene de Deus e fazendo outra gente

Pegando uma alma vazia e quase demente

Jogando num corpo amorfo por tão dormente

Fazendo de Deus e da vida seres indiferentes

O caos e a humanidade entre si se confundem

As almas vazias se viciam em praazer

De brincar de fazer, brincando de Deus

E Deus que não sei onde está parece esquecer

Que de sua existência dependia o nascer.

jose joao da cruz filho
Enviado por jose joao da cruz filho em 13/08/2011
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