Tempo novo
Se em minhas mãos já não se açoitam
Outros versos mais
Talvez seja unicamente por já não saberem
Ler-te as dizimadas palavras
Das entrelinhas, encantadas um dia
E um teu universo avesso
De tantos e tantos versares
Temperamentais.
E se nesse anverso, insisto em versos
Destemperados, concisos e desiguais
Na mesma pauta, ouso talhar o sublime
Glórias, conquistas, anseios
Em que nos perpetuamos belos
Como frágeis meios
De não nos perdemos jamais.
...
O hoje é um tempo sublime
Que ao amanhã faz vistas
E já não se pode deitar a esperança
Espontanea
Em fruta madura ao chão
Num tempo sem previsão
E nem tão pouco
Premissas.
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