Soluções...

Faz tempo que o tempo não muda,

nas ruas nos peitos nas constelações.

Defronte da boca desnuda o ouvido

não escuta o insuflar dos pulmões.

Diante da estrela cadente os olhos

vêem mais não sentem o bater dos corações.

No fim da avenida, dobrando a esquina

encontrarão soluções.

30.05.03