Na seqüência do que vivo mudei minha rotina, olhado os passos dados antes não marcados

Mudei de roupa já maltrapilha pelo tempo, tão desbotada pela vida, já desgastada pelas cicatrizes tão doloridas

Tentei expor aquilo que me doía a alma, que me era tão reprimida, jogue então na mesa

Espalhei a tristeza, desinibi aquilo que me causava dor

Continuei a minha jornada agora já menos sufocada por aquilo que extirpei

Continuo a passos largos, calejada vou vivendo querendo o que me abranda a alma

Segundo vou a mercê do nada.

Talvez vivendo imersa num abismos das minhas loucuras.

Nessa estrada talhada pela ausência do meu eu vou levando.

Edeneide Xavier
Enviado por Edeneide Xavier em 22/08/2011
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