SUBMUNDO

Há dias que o sol não aparece

A lua de repente enlouquece

Assombra-me o firmamento

Sem estrelas

Um tormento.

Hoje não quero sentir o ar

Um sonho talvez, não respirar

Cala-se a vida, o coração

Sem sonhos

Uma desilusão.

Um céu escuro de dia

Chuva sem nuvens, nada alivia

Incertezas de um novo tempo

Sem surpresas

Um desalento.

Nada se enxerga ao longe

Caminho escuro, para onde?

Vidas trancadas, a vagar

Sem destino

Um penar.

Carregando peso, morto, inerte

Vida e morte, um em outro se reverte

Submundo da existência

Sem sentido

Uma essência.

LUCAS FERREIRA MG
Enviado por LUCAS FERREIRA MG em 26/08/2011
Reeditado em 26/08/2011
Código do texto: T3183192
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