Quero ser imortal
Tenho anseio de me tornar imortal
Ser conhecido, me tornar bendito
Tocar sua alma, arrancar suas palmas
Produzindo meus tercetos sem medo
Quero te ouvir chorando me lendo
Da estante, ver meus livros saltitando
Da ilusão nasce a doce expiração
De mim somente a simplicidade
Da ingenuidade vem a humildade
Para tecer esta singela composição
Ajeitando sem flor, e sem dor
A verdade escondida da vida...
O nosso amor cretino e fingido
Oculto na alma, em densa agonia