Quase infinito...

Dou-te um verso não tão meu

que bendiz a paciência

que se expõe na inocência

que reza aos olhos do ateu

Um verso puro e intenso

que se dispõe sem defeito

que trafega pelo peito

lado a lado com o que penso

Que não se esconde do medo

Que alimenta as rimas tortas,

que revive as frases mortas

sem revelar meu segredo

Um verso de sentimento

Subescrito no impossível

que subentende o invisível

soletrado em pensamento

Um verso um tanto esquisito

que mistura a fantasia

na verdade da poesia

no dito pelo não dito

Um verso quase infinito...

Charlyane Mirielle
Enviado por Charlyane Mirielle em 02/09/2011
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