Tristes os que nunca amaram

Que importa dos outros o desdém?

Desses tantos que nunca sabem

O que é na vida um querer bem?

Desses que vivem, coitados,

Sem amar nunca ninguém?

Que importa as tantas zombarias?

Desses que se perdem nas palavras

E rezam soberbas heresias,

Se perdem no tempo sem viver

E juram ser verdade as fantasias?

Zombem quando grito que eu amo

Riam se choro amores que perdi

Zombem pelas dores que já sofri,

Um dia vocês estarão mortos

E eu, vivo, nos amores que vivi.

jose joao da cruz filho
Enviado por jose joao da cruz filho em 04/09/2011
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