Inércia

O abismo vertigem,

o eco estrondo,

o pulo sinistro destroça os ombros,

escombros vividos à sombra do mundo.

No peito sinistro

impacto profundo,

corpo moribundo,

pulverizado,

incinerado.

Cinzas jogadas ao mar.

Amada vermelhidão,

olhos negros, impuro coração,

sanções concedo aos miseráveis.

Culhões eu tenho, são pouco amáveis.

Incansáveis miolos

teimam em fritar,

fitam os olhos incultos:

os medrosos não pensam

sentam pra pensar.

renato barros
Enviado por renato barros em 09/09/2011
Reeditado em 09/09/2011
Código do texto: T3209643
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