marcas do passado


...num domingo de setembro,
como nunca eu já tive igual,
toda magia que inda lembro,
foi nosso dia tão especial!
 
foi nosso dia tão especial,
como sim só nós sabemos,
foi assim tudo tão natural,
como há tempos já vivemos!
 
como há tempos já vivemos,
a emoção de tudo relembrar,
de tanto tempo que perdemos,
e nem o tempo pôde apagar!
 
e nem o tempo pôde apagar,
o grande amor que nos unia,
em afetos pudemos recordar,
toda a emoção daquele dia!
 
toda a emoção daquele dia,
foi como se o tempo voltasse,
coração palpitante de alegria,
só queria que o tempo parasse!
 
só queria que o tempo parasse,
mas mais depressa se passava,
de mãos dadas num enlace,
nossa cumplicidade revelava!
 
nossa cumplicidade revelava,
que até os botões se soltaram,
sob a blusa um corpo se mostrava,
e mil pensamentos se passavam!
 
e mil pensamentos se passavam,
tanto tempo num só momento,
duas almas se reencontravam,
pondo fim a tanto sofrimento!
 
pondo fim a tanto sofrimento,
que só em sonhos era vivido,
pôs a prova nosso sentimento,
d’um amor que não havia morrido!
 
d’um amor que não havia morrido!
é por isso que ainda relembro,
por isso tudo se fez sentido,
...num domingo de setembro!