Redenção

Caem, sobre a relva, as flores mortas

Triste sorte pra quem ao mundo se fez bela

Amanhã esquecidas estariam se não fosse

Seu perfume inesquecível, tão terno quanto doce

Que seriam das flores se delas não restasse,

Após a vida efêmera e cruel morte

O perfume que no tempo, eterno se faz sentir

Que exclui a beleza do seu novo existir?

Que beleza haverá de ao tempo resistir?

Que beleza haverá de eterna se fazer?

Da beleza, a morte é sublimação

O perfume, que eterno, da flor é redenção.

jose joao da cruz filho
Enviado por jose joao da cruz filho em 01/10/2011
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