Exercício de mim
Em mim nada me sobra
Nem diminui nem se oculta
É minha matéria: a vergonha
Latente, toda e muitas.
De vícios me unjo!
Impulsiono essa força primária
Controlo um poder que expulso
Renovado, mostra minha cara.
Nem livros, nem anos, nem santos...
Não me servem as suas virtudes,
tampouco resgates de almas.
Ódios, luxúrias, meu amor...
Meus pecados já estão em casa.