MAR

Beber as páginas do mar

É encontrar a margem do nunca

Na sombra rasa do AGORA.

É um estado seco de águas incertas...

Na literatura sem linha ou fórmula

Do riso louco derramando em choros e vaidades

Meu jardim no sertão das HORAS

Pinta silêncio e sonhos derretidos

Imponderável , ondas de uma noite morta.

SP - dentro de noites sob a primavera. Jane Krist