[Veneno Amargo Que Bebo No Gargalo]

Diga o meu nome

Como se as sílabas

Te queimassem os lábios

Sopre-o ao vento com suavidade

Para que [eu] possa ir embora lentamente.

Escrevo com mãos de ternura

Palavras desatinadas de ansiedade.

Na linguagem dos anjos grito [ meus] versos

Para que tu percebas a margem que há

Entre o sonho e a realidade.

Te digo em meus versos

Que os sentimentos [meus]

São o encontro da sombra com a luz

Com perfis irregulares, talhados

Na emoção que os revela e conduz.

O som do sentimento que calo [em mim]

É uma mina de eterno lamento

[É veneno amargo que bebo no gargalo]

É ferida que sangra causando sofrimento.

..E o silêncio tomou conta de mim

As palavras se esconderam atrás dos cílios

E fecharam-se numa lágrima...

Ro Fontana
Enviado por Ro Fontana em 14/10/2011
Reeditado em 14/10/2011
Código do texto: T3276878
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