MEA CULPA
A partir de hoje nao quero meias verdades
Nem meia dose de afago
Tampouco o meio doce
O meio amargo
Desde agora rejeito os meios
Que nao justificam seus atos
Rejeito o quarto à meia luz
Que forja um sorriso que não existiu de verdade
Desprezo os meios termos
O meio interesse
O ponto intermediário
Um querer por Meiose, um meio querer covarde
Nao aceito a mea culpa
Por aquilo que veio ao meio, quebrado
Meio quente, meio gelado
Meio kilo, Meio Byte
A partir de hoje nao quero meias verdades
Não quero saber de nada
Que em doses homeopáticas
De metade em metade
Me ganha por inteiro me toma, me invade