Na relevância do poeta

Pegue a folha seca

Que tens às mãos

E transforme-a

em cinzas de adubar neurônios

piaçavas de varrer tonturas

esquadros de traçar inquietudes

Pergunte a quem próximo esteja

se o flagelo lhe traz relevância

Se trouxer, maravilha

Abra o guiso do riso

E se não, tudo bem

O poeta já salvou

Uma parte das dores