Grão

E assim nasce de novo,
renasce no amor o homem...
Em cada colo uma lágrima,
na boca da noite o riso,
pegadas, que a onda apaga,
de seu passado impreciso.
Ainda assim, quer novidade...
Dar de cara com o mundo!
Saciar a vaidade
que veste o anjo da fome.
Ele que já foi lume,
hoje é sombra, é pó,
incandescente pagode.
Seresteiro das estrelas...
Na Terra é homem só!