Viagens do poeta

Arrasta a quilha nos umbrais

Navegante viajante versejante

Fere a pedra que te acolhe

E te escolhe

Para pintar clausuras

De dons caminhantes

Encosta-te a beira

De algum oceano

Que bebe a tua sisudez

Faz desse espaço que ocupas

Um terraço com rede

Pra te embalar a criança