certezas

É preciso deixar as janelas abertas

Difícil isto de acalmar o espírito

Querer ir querer ficar

Entrar por uma porta e já sair por outra

Permanecer sob a água do chuveiro queimando a pele

Quem dera tivesse um sol dourando

Gostar do frio entre agasalhos e ar condicionado

Cantar o calor à sombra

Rir enquanto a alma chora

Chorar por absoluta falta de graça

Esperar do outro o que não se espera de si mesmo

A vida passa a ser assim se não acordamos

É preciso deixar janelas abertas!

Suzane Rabelo
Enviado por Suzane Rabelo em 21/10/2011
Reeditado em 20/01/2012
Código do texto: T3289097