As Flores de Meu Jardim

Dália,

Desfolhada,

Desgrenhada,

Transloucada,

Louca.

Despenteada se mostra em mil cores.

Miosótis,

Azuis,

Simples,

Singelos.

Rapazes encabulados

De mostrarem suas belezas.

Cravo,

Moço nobre,

Ferido de amor.

Esnoba suas cores

E seu perfume.

Rosa,

Majestosa,

Rainha.

Veste-se de veludo

E banha-se em alabrastos.

Cravina,

Miúda,

Singela

Moça recatada.

Margarida,

Sempre sorridente,

Alegre.

De dia

Possui o brilho do Sol

Em sua coroa.

De noite

Reflete a prata da Lua.

Ah, flores do meu jardim,

Como tem me ensinado

Que o importante é ser

E não ter:

Ser mais louco que responsável;

Ser prudente, o amor pode ferir;

Ser atraente e simpático;

Ser menos impulsivo;

Ser sorridente.

Ensina que tudo

E, sobretudo a vida,

É efêmero.

Cada dia um presente:

Um botão de flor se abre em meu amor.

L.L. Bcena, 22/05/2000

POEMA 488 – CADERNO: GUERRA DOS MUNDOS.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 21/10/2011
Código do texto: T3290278
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.