Solidão
 
Na minha solidão subo agrestes escarpas
E afundo-me em águas movediças
Vou sulcando minha agonia
 E no marear não tenho dia
Das nuvens aniladas faço concepções
E do seu negrume abalo minhas emoções
Arrebatada nas ondas alterosas
Meu arrojo me amotina
Submergindo emudeço
No cume do tumultuar 
Sou um barco a vaguear
Na magia do oceano imenso
Nuvens apressadas devaneiam
Acabo espraiando 
E meus olhos distinguem o infinito.
De tta

Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 23/10/2011
Código do texto: T3293659
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