DESPERTAR

Um barulho estranho,

Fez-me emergir levemente

Do meu sono profundo.

Depois,

À medida que se tornava

Mais nítido,

Movi-me a toda a extensão da cama.

O ruído era agora distinto.

Quando em sobressalto

Despertei.

E foi então que eu tive a noção

Que, tal ruído,

Se devia à chuva,

Que caía

Por sobre as telhas

Do meu quarto,

Do sotão já velhinho.

Jorge Humberto

Alvarim, Tondela, 1985.

(In Mosaico)

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 27/10/2011
Código do texto: T3301463
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