Meu Riso

Fariseu sou eu
Quando caminho
Por realidades inaceitáveis
E ainda sorrio
Um riso que
Só olha para dentro de mim.

Um riso branco de espumas
Que me escorrem pelos cantos
Excedentes de prantos
Que não nasceram

E, no entanto,
Renascem em excesso
Pelos cantos frios
Quando o riso escorre...

Pois que finjo...
Ariadne Cavalcante
Enviado por Ariadne Cavalcante em 04/11/2011
Reeditado em 08/08/2014
Código do texto: T3317590
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