A COVA QUE ME CABE NESTE LATIFÚNDIO
05.11.2011.
Quero o refino de meus vazios
Já que o que tenho de verdade são os vazios!
Tergiversar um pouco desse mundo louco
Já que é nele onde pousam meus pés rasgados!
Atordoar meus companheiros insólitos
Já que são eles que me acompanham há 38 anos!
Quero a qualitativa de minhas futilidades
Já que humanamente fútil sou assim demasiado!
A determinação subscrita de minha suposta realidade
Já que são cotas negativas, não importa, me pertencem!
Quero o chão, o teto, as quatro paredes e uma janela de bônus!
05.11.2011.
Quero o refino de meus vazios
Já que o que tenho de verdade são os vazios!
Tergiversar um pouco desse mundo louco
Já que é nele onde pousam meus pés rasgados!
Atordoar meus companheiros insólitos
Já que são eles que me acompanham há 38 anos!
Quero a qualitativa de minhas futilidades
Já que humanamente fútil sou assim demasiado!
A determinação subscrita de minha suposta realidade
Já que são cotas negativas, não importa, me pertencem!
Quero o chão, o teto, as quatro paredes e uma janela de bônus!
Ao som de Chico Buarque e de repente Bebel Gilberto.