Entre o coração e a razão!

O silêncio tênue da razão que não me compraz

Amordaça as frestas deste impetuoso destino

Faz em mim, solidão, silêncio voraz

Nas entranhas deste pungente caminho

Minha alma que desta se vai

Sabes bem que dor a definha

Que para distante desalento soprai

A íngreme razão caminha

Despedaças minha alma silêncio voraz

Para que a razão caminhe sozinha

Esvaindo-se coração neste alcatraz

Onde és suprema e absoluta rainha

Em teu calabouço apreende coração fugaz

Alimentando tu e tua ralé dessa insípida ladainha