CROMOLOGIA

Quero mais a realidade vivida.

Menos a subjetividade sentida.

Não quero a fôrma e nem a forma.

Quero aquilo que é esculpido pela cromologia.

A Vida é Cor

(não pode ser dor).

Quero o AMARELO

do Sol no girassol.

O BRANCO da nuvem

na pétala do lírio.

O PRATEADO da Lua

na margarida.

O AZUL do Céu

colorindo o miosótis.

O sangue fragrância

da RUBRA rosa.

Riscos e rabiscos

coloridos

dos híbridos hibiscos.

Os versos e os reversos

dos diversos

cromados

(amados . amantes . Amandas)

O negro do alabanda

e o claro do álamo.

não a emoção falida dos românticos

e sim a razão do amor pós moderno.

L.L. Bcena, 11/06/2000

POEMA 538 – CADERNO: GUERRA DOS MUNDOS.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 08/11/2011
Código do texto: T3324115
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