Nenhuma das vezes
Nada se compara às escuras noites
Que passo a desejar seus olhos escuros
Passando horas e minutos entre açoites
Morando em muitos castelos e muros
Por onde andará meu orgulho?
Meus medos e temores?
Mais forte do que qualquer percurso
Antes de todos os ódios e amores
Primeiro suspiro
Primeiro caminho
Primeiro sorriso
Primeiro gemido
Atravessando a existência de uma vida
Correndo por meus atalhos
Dor forte e indecisa
Todos os ossos em frangalhos
Ansiando por aceitação
Movendo todas as forças na mesma direção
O que me restará quando se for a paixão?
Quem sabe a lembrança dessa doce ilusão!