Morte à Morte

Eu me pego me matando,

traçando planos mórbidos.

Choro minha Morte.

Pego o papel. Apanho a caneta.

Através da Poesia mato a melancolia.

Acabo com a Morte ideia.

Mato a Morte.

Dou morte à Morte.

Desprezo a Morte.

Extirpo a Morte.

Sou forte!

Sei que um dia a Morte terá sua sorte.

Mundo Anjo’s Augusto.

Para que a exatidão da matemática

se tudo é relativo na prática?

Mundo de

Lyotard – Baudrillard – Bell

Maffesoli – Lévy

Meu Mundo por adoção.

L.L. Bcena, 20/07/2000

POEMA 564 – CADERNO: INSTANTES.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 18/11/2011
Código do texto: T3342786
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.