ÓPIO

Meu mal é a poesia
Ela é o sentimento próprio
Da minha quintessência
O meu ópio.



"PROS COCOS"

A poesia é que pagou pra ver
E se deu mal
Deu o braço a torcer
Viu que "não se põe remendo velho em pano novo"
A poesia, essa mulher do povo
Senhora mundana
Quis ser a tal
Perante uma sergipana
Criada a cuscuz com leite
E peixe no azeite
Então a poesia aos poucos
Nos becos se mulambando sem saída
Deu-se por vencida
Dizendo: "Esta mulher é 'pros cocos'!"



LordHermilioWerther
Enviado por LordHermilioWerther em 22/11/2011
Reeditado em 24/02/2013
Código do texto: T3350723
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