O meu tão possessivo
 
Quem lhe ofertou tal posse
Quem destituido foi dos seus próprios direitos, abdicou da  razão doando  solenemente as redeas do destino?
Desconheço completamente um ser capaz de abandonar a direção dos passos
Fechar os olhos e deixar guiar por um sentimento incerto
Ah! Seria essa tal de paixão assim diagnosticada,
mal ou bem, sempre passa...


O ¨meu” egoístico coração esta blindado,
protegido

Dono total do próprio destino,
Firme em seus passos, num compasso de suspiros e perversão
Doa a quem doer, sofrimento não o compete
Coração trancafiado,
protegido 

O meu, tão possessivo segue partido e destroçado…

 
Renata Rimet
Enviado por Renata Rimet em 24/11/2011
Código do texto: T3353924
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