RIO AMAZÔNAS

RIO AMAZÔNAS

Mário Osny Rosa

Grande rio das certezas

Como das incertezas.

Na sua navegabilidade

Em incompatibilidade.

Das geleiras improdutivas

Da seca devastadora.

A água logo foi secando

Pois a chuva foi raleando.

O rio que era sua majestade

Grande formador do atlântico.

Surgiu no final da era glacial

Sua água banhando planícies.

É a vida dos ribeirinhos

Que no seu prato dileto.

Sempre tem os peixinhos

Como alimento predileto.

Navegar rio abaixo

Como também rio acima.

Segue logo sua sina

Iluminado por um facho.

São José/SC, 10 de outubro de 2.006.

morja@intergate.com.br

www.mario.poetasadvogados.com.br