Estranhezas da vida

Estranhezas da vida

Uma parede nua sorriu

Pra mim entre mistérios

Tantos segredos guardados

Naquela rua sem fim!

Juntaram-se todos os sons

Murmúrios em sinfonia

A cantar para a eternidade

Em noites plenas de serenatas.

E eu nesse meio tão sensata

Ouvindo o som das harpas

De prelúdios e mais sonatas

A vagar nessa noite de alaridos.

Olhei de volta à parede

Que me disse: estás imersa

És o esplendor do universo

Cercada de risos do tempo.

Da janela aberta escutei:

-Meu sonho mais lindo

Na grandeza do infinito

Nas estranhezas da vida.

Vany Campos

Vany Campos
Enviado por Vany Campos em 27/11/2011
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