PIRILAMPOS
PIRILAMPOS
O silêncio é uma vasta solidão
Na esteira tecida de algodão
Só creio no que vejo nos poemas
No que escreve a minha pena.
Penso que sou um cavalo branco
A trotear livre pela campina
Num fio pendurado na garganta
Ele comunga meus sentidos.
Há pirilampos sobre a ribanceira
Com luzes que se acendem e apagam
Parecendo estrelas saltitantes
A iluminar todos os meus sonhos.
Vany Campos – 27/11/2011