Chama delirante

Eu escuto música e vejo o frio

e nem sinto medo de nada

A associação da geladeira ao estômago vazio

vida perfeita na madrugada

É tão bom ser eu nesse instante de agora

eu não quero a porca solidão das pessoas

Sinto muito por isso que você não tem pra me dar

Esqueço de amigos de dias longínquos

E pareço ou fria, ou ríspida inimiga

Mas eu quero sempre, sempre quero demais

Minha amizade não é de poucas palavras

não me recuse uma mesa de bar

Minha paixão é mais intensa que encantamento

penso que lhe estranhe esse jeito de amar

Mas ou me acabo muito maior que eu mesma

ou chama de um fogo que acabou de apagar

Prefiro estar sozinha e acesa

do que estar aquém do máximo limite,

do que me envolver sem me esgotar

Fogo Selvagem
Enviado por Fogo Selvagem em 30/11/2011
Reeditado em 30/11/2011
Código do texto: T3363931
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