Tardes Cinzentas..

Em todas as árvores de frutos doces,

De todas as culpas de símbolos amargos,

Extasiadas com as crises da vida adulta,

O que será do verde, da vida, do amadurecimento das raízes.

Senão com nossas agonias em sangue,

Fechados sob círculos de felicidades,

Justificando possibilidades em minúsculas linhas,

O que serão dos Deuses ou da complexidão do mau.

Terra santa, natural, e científica,

Quantos degraus, pontes e estradas,

Quantas certezas de duvidas condiz com a vez,

Que por vez é céu, é nuven, é tudo e é nada.

Do justo justiça reinam os grandes reis,

Que de terno esquecem todas as consequências,

Preso ao amor encerram todos os ditames,

Que de dor, chora enquanto não sabem as respostas.