Asas

Esther Ribeiro Gomes

Pego a pena e rabisco um poema,

às vezes alegre, quando tenho a alma leve,

às vezes, triste, porque minh’alma chora

e os versos levam minha tristeza embora...

Versejando, as mágoas esqueço,

o poeta tem essa magia, reconheço...

Sinto a paz da brisa matutina

e minh’alma volta a ser menina...

Ao transformar desenganos em poesia,

dou asas à minha fantasia

e alço voo, ao seguir o vento,

que liberta meu pensamento!

Ah, poesia, és minha companhia,

noite e dia, na alegria e na tristeza,

meu coração repousa em tua beleza!

Ao traçar meus versos sinto uma paz divina,

é Deus que me inspira e me ilumina!

Então, dou asas à imaginação,

dedilho o que me dita o coração,

e sinto um perfume de felicidade,

que de mansinho minh’alma invade!

Esther Ribeiro Gomes
Enviado por Esther Ribeiro Gomes em 04/12/2011
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