Senil criança

Onde foi parar a lentidão de épocas passadas?

Esses novos tempos têm carimbado em minha face

os seus pesares...

marca eterna do que já foi

e, agora, não mais convém ser.

O ontem sufoca,

maltrata esta criatura que lhe fala agora...

e sendo mais vidro que aço – quebro.

Passo por essa vida aos cacos...

perdendo,

deixando-me

pelo

caminho.

Entrego à luz da sorte partes de

um jovem coração já tão cansado.

É apenas uma alma idosa

tentando fixar residência em um corpo juvenil.

Érika Bandeira de Albuquerque
Enviado por Érika Bandeira de Albuquerque em 04/12/2011
Código do texto: T3371751
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