O ZANGÃO PLEBEU E A ABELHA RAINHA

Quem dera..., eu sair daqui a ares bem distantes!

Deste teu pequeno castelo de louros arrogantes...,

Mas veja! Sou muito desejado e bem na tua cara!

Sinto pena de você, que em vão tanto se declara...

O doce da flor desta maçã ainda sou eu, ouviste?

Enquanto fingires que não é a falsa rainha triste;

Ao pensares: Sou a bela abelha rainha, tu plebeu!

Sou aquele qual te apaixonaste e o teu mel bebeu.

Quer aparecer comigo ausente? Perdeu tua razão;

Pois, sou agora quem mais brilha, o solteiro zangão!

Tentas ser mais linda, mas só se pinta como pode,

De ti voei longe, na tua corte só o bobo te acode.

Setedados
Enviado por Setedados em 05/12/2011
Código do texto: T3372344
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