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-e o quarto recende baunilha-
 
a espera nunca é vã
a palavra acariciada no meneio dos corpos
essa, dita, o tempo que nos abriga.
 
as raízes são do puro amor
das misteriosas especiarias
do fluir das doçuras
dos braços em versos que se dão
os abraços que espero
sentada entre teu olhar e o chão.
 
fecho a janela
aqui é só som e sabor
cor e estrela
flor e letra
do amor que me fez ilha
num mar de sedução
 
-e o quarto recende baunilha-
 
Karinna*


Karinna
Enviado por Karinna em 13/12/2011
Reeditado em 13/12/2011
Código do texto: T3387526