Como uma rosa para a rainha

Edward Lionheart está vivo?

Bem vivo e encenando "Julius Cesar"

Ah, como se não bastasse...

... Ele não se cansa de encenar Shakespeare

Um crítico sempre se irrita quando não há o que elogiar

No mundo deles, quando o sol se põe não há o que contemplar

Surge impávida, uma temerosa noite escura, nada mais

Sem dúvida, houve uma grande época de roteiros colossais

Épicos... Um uso corriqueiro de metáforas e analogias

Mostravam-nos claramente como se esforçavam para nos convencer

Poupar-lhe-ei o tempo, já vou lhe dizer...

... Fingirei que acredito em seu falso lamento

Acima da tampa, cobrir-lhe-ei com a terra fria dessa plaga

“E as asas da noite se estenderam por todo o terreno dos mortos”

Lembro-me bem... Era quinze de março de 1971

Quando Maxwell Rose subiu para o além

E, em meio à vida, a morte se fez

Das cinzas as cinzas, um dia...

Antes, ele brotou como uma árvore

E pela família e pela sociedade foi cortado, podado

Aparado, nascido da mulher vermelha não teve imunidade aos sofrimentos imputados

Desta forma, como uma rosa para a rainha, todos os seus espinhos foram-lhe desbastados

*Homenagem a Vincent Price e Diana Rigg

Em: “Theater of Blood” (1973)

Direção: Douglas Hickox

Marciano James
Enviado por Marciano James em 20/12/2011
Código do texto: T3398609
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