Cerebridades

Venero a sabedoria,

Exalto o intelecto,

Busco noite e dia

A luz de um mundo infecto.

Amam a futilidade,

Adoram a celebridade,

Descartam livros

Por banal vontade.

Dizei-me, por favor,

Que demência é esta

Reluzindo no corredor?

Por que, dizei-me,

É famoso o joalheiro,

Mas esquecido o garimpeiro?

Queixo-me a todos,

Indago pela verdade,

Pois ainda sonho

Com um mundo de ‘CEREBRIDADES’ !