Eu soldado cinza

Tão frio e escuro o caminho,

um caminho de agulhas,

meus sentimentos vendidos

por palavras de pessoas aquém;

vulgarizada minha alma foi

pela falsa verdade de suas mentes.

Um soldado sem nome aqui,

face de espelho a refletir

tudo o que negam sentir,

foi apenas eu a lutar por mim,

não ouse tentar mais me atingir.

Guerra, advento de caos,

garras do inferno, sorrisos,

me trazendo o meu fim;

tenho coragem para viver,

e no fim encare o fato:

enquanto não cair em pedaços,

minha batalha hei de travar.

Sistema! Evoca minha queda,

com asas de fúria subirei,

meu coração se torna rocha

e alma fica cinza, solitário.

O fim é o começo de mais,

mais vida, mais confronto.

A estrada me convoca

a vencer, levantar a bandeira,

a única que valerá a pena,

a bandeira da glória!

Travar hei a batalha da vitória!

Só quem luta sabe, o sabor da vitória!

Ariel Lira
Enviado por Ariel Lira em 29/12/2011
Reeditado em 20/03/2012
Código do texto: T3411654
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