De Deus e de Homens

O demônio

no meu coração confuso

esconde as garras

e pinta os lábios de vermelho.

Até a brisa, pétrea.

Nem o Fausto oscila

entre os outeiros.

Deus inequívoco:

meus olhos não comportam

esta santidade

e choro blásfema,

irada com os homens

e com a precípua morte

do que em mim

era a santa entrega.

claudia lidroneta
Enviado por claudia lidroneta em 30/12/2011
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