Luso- saudade... Impregnada em mim!

Não sei por que nesta tarde

Desatou-me a doer

Uma saudade esquisita

Daquilo que nem cheguei a conhecer

Só sei que cá estou a sentir

Uma saudade das terras

Que nem se quer conheci

Fico cá a pensar

Se acaso isto é loucura que me prende com grande doçura

A vontade de te encontrar

Tornou-se uma fissura

Que magia

Que encanto

Perco toda sensatez

Estou enfeitiçada

Por este mar português

Um dia quem sabe

Numa tarde ou numa noite de luar

Estarei eu naquelas terras

E na minha estarei a pensar

Bolinhos de bacalhau

Ouvir um fado talvez!

Madeira

Aveiro

Évora

Lisboa

E de outras até...

Posso tornar-me freguesa

Desta terra portuguesa com certeza!

Mas enquanto este dia não vem

Ponho-me a imaginar

Descrevendo em versos

A saudade cá a despertar!

Que me perdoe meus amigos lusitanos

Se cometi gafes e erros gramaticais tamanhos

Mas tentei falar deste sentimento estranho

Que mesmo belo pode parecer insano...

Ah! Portugal! Que saudade pulsa aqui!

Clara Fênix
Enviado por Clara Fênix em 05/01/2012
Reeditado em 22/03/2015
Código do texto: T3424411
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