o que ainda me resta!

To cansada de todo tempo compreender tudo e todos! Quem então sobra para me compreender? E o que sobra para eu sentir? Meus medos se acumulam feito livros velhos na estante! Não sei fingir o que não sou! As vezes ate tento passa distraida Mas sempre piso em cacos ocos de mim Meu nome e essa terra já não me dizem nada! Só sei o que sou porque não deixo esse frio congelar o que ainda me resta! As vezes me pego querendo pintar em pedaços de pano Em escrever o que não faz sentido Mas a dor dos meus trêmulos dedos reprimem minha imaginação! E ainda tem a saudade! A saudade que me matar pouco a pouco Que me mata em cada instante Ate mesmo nos mais felizes dias. Já nem me importo com a distância Porque? Porque é tão profunda vontade de me conhecer! As vezes já nem sei quem eu sou! Pois as magoas dos dias se unem como um frenético trem... Descontrolado ... Me derrubando em uma trilha de solidão! Este ate pode ser um dasabafo... um desabafo cheio de questionamentos! Questionamentos que me faço a todo momento! Mas que somente com o passar desse vago tempo É que posso responder!

Carol Dominguez
Enviado por Carol Dominguez em 11/01/2012
Reeditado em 11/01/2012
Código do texto: T3435444
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