Memórias

A bolha vermelha

Viajando no corpo celeste,

Estourando no ar

Numa pequena fração de segundos

Constelação brilhante de dois mundos,

Num modo infinito sem razão de se calcular.

Bolha nascida do vento

- Ora magnetismo, ora envolvimento, -

Desponta da fonte, pondo-se a flutuar.

Bolha de vento e de sede

Sede tamanha de secar!

Aquela água de trás do monte...

Do riacho de beber,

De nascer, e de nadar.

Natália Camargo Dutra
Enviado por Natália Camargo Dutra em 13/01/2012
Reeditado em 13/01/2012
Código do texto: T3438986
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