DOR
DOR
É pungente a dor plantada no meu peito
Luto! Fecha-se a auréola antes existente.
Dói! É dor que consome a alma a cada instante
Este meu ser sedento de paz santa.
Quisera que todos fossem independentes
De coisas que somente a morte trazem.
São vícios, ilusões e fé ausente
Do Maior de todos os seres vivos:
Jesus, que a tudo vê e se apieda!
Dissipa, Jesus, dores nessas humanas almas,
Traze-as de suas turbulentas emoções
De bebidas mortíferas e fatais,
De cigarros com o mesmo desagravo
No intuito de sanarem os seus dramas.
Ó Jesus, que tudo sabes e tens força,
Salva aqueles que tão frágeis se encontram,
Porque são bens valiosos de ternura.
Apieda-Te também de mim, casto Jesus,
Que me sinto totalmente independente
De bebidas mortíferas e cigarros desastrosos
Mas que sofro tanto, mas tanto mesmo,
Por saber de realidade tão cruel
A semelhantes meus que os amo de verdade.
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Do livro “Tópicos Emocionais”, parte integrante da coletânea "Passarela de Escritores". Edições Jacurutu. Teresina, 1997, páginas 79 e 80.
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