RECANTO APRAZÍVEL
RECANTO APRAZÍVEL
Árvore indo ao Céu anil e infindável,
Com sol dourado e muitos raios,
Também nuvens em variados desenhos.
Aqui embaixo:
Gorjeios balsâmicos de pássaros “mimosos”.
Borboletas tantas em vôos matinais.
Peixes ornamentais em precioso líquido.
Cheiro bom de oxigênio puro.
A Jéssica e o Márcio, netos primeiros,
Dos dois únicos filhos que me restaram.
Tudo falado e o que há de falar
Enfeitam a convidativa paisagem.
É um trecho puramente piauiense,
De um lado o rio Parnaíba:
O Velho Monge de Da Costa e Silva e
O meu Bravo, que há muito agoniza.
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Do livro “Tópicos Emocionais”, parte integrante da coletânea "Passarela de Escritores". Edições Jacurutu. Teresina, 1997, página 81.
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