Clamor d´Alma

O verdadeiro sentido da vida,

Que ser humano já conseguiu entender?

Bom, se algum o fez

Não fui eu

Que vago e divago pela escuridão

Da incerteza do meu destino.

A única coisa que sei

É que posso fechar os olhos e orar, rezar, clamar...

Esperando que uma força superior

A qual acredito eu reje o universo,

Me ouça e me ajude.

Fecho meus olhos e tento ver um dia melhor,

Fecho meus olhos e oro, rezo, clamo.

Espero que um dia, mesmo sem entender a razão,

Eu complete, cumpra a missão à que vim.

Enquanto isso

A incerteza de minha participação nessa existência efêmera

Gruda em mim como cola.

Confunde minha mente, me deprime.

Faz-me pensar que a vida não tem nenhum objetivo

(pois lógico ela não tem)

Perguntas e mais perguntas me rondam a mente.

"Por ques" e mais "por ques" me atormentam.

Talvez eu deva apenas ter como resposta o que eu mesmo já disse

A vida EFÊMERA!

Tenho que me convencer disso

E apenas deixar que ela tome o curso que tem que tomar,

Mas volto a incerteza da minha existência...

Uma missão, um objetivo, não material,

Mas algo que sane a solidão da minha alma

É disso que preciso.